O ano de 2020 merece um recorte especial na história mundial em todos os setores possíveis: houve diferenças nas relações pessoais e profissionais, no comportamento dos consumidores, na ocupação dos espaços públicos e, também, no mundo dos negócios. Se, antes, os avanços tecnológicos já se mostravam importantes atrativos para as vendas e, também, para os investidores, com a pandemia da COVID-19, decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março deste ano, estes se tornaram fundamentais.
No início da mobilização mundial provocada pelo coronavírus, havia diversas incertezas sobre o cenário econômico global. Não existia uma data para acabar, os números de casos se multiplicavam todos os dias e, enfim, começaram a existir especulações sobre uma possível crise financeira geral. O mercado de loteamentos brasileiro, que ainda se recuperava de uma baixa que vinha desde 2015, conforme debate no evento Clube Casa & Design Summit 2020, realizado no mês de fevereiro, pré-pandemia, viu-se obrigado a se reinventar para conseguir sobreviver ao caos.
Nessa completa reviravolta que vivemos, a tecnologia mostrou-se uma efetiva e importante forma de vender, graças a mudança do comportamento dos consumidores, citada no primeiro parágrafo. Como as pessoas passaram a ficar mais tempo em suas respectivas casas, muito por conta das recomendações de isolamento feitas pela OMS, passaram a buscar soluções digitais para os seus problemas e anseios, o que foi resolvido com a agilidade digital no atendimento; a consultoria de um corretor, ainda que à distância; a conexão com correspondentes bancários feita a partir de um link virtual; entre tantas outras facilidades.
Neste ano, no Estado de São Paulo, de acordo com dados apurados pela Brain Inteligência Estratégica, até o mês de setembro de 2020, cerca de 56 loteamentos foram lançados, o que resulta em uma média de 20.812 lotes no período, o que gera um aumento de 26% em relação ao mesmo número do ano passado.
Com essa nova forma de viver e comprar, também observou-se uma prática diferente daquela que vinha sendo tendência nos últimos anos, que englobava a procura por apartamentos e casas menores e espaços cada vez mais compactos. As pessoas passaram a buscar oportunidades para construir casas maiores na região metropolitana das maiores cidades brasileiras, por meio da compra de lotes, para, assim, abandonarem o aluguel dos apartamentos no “olho do furacão” dos grandes centros urbanos. Para muitos, foi muito difícil, por exemplo, ver a área de lazer do prédio interditada em um período em que as crianças estavam em casa e o estresse tomava conta das relações interpessoais. Com isso, veio a vontade de adquirir um lote e construir a casa dos sonhos, com uma área de lazer completa, como uma alternativa viável e econômica.
Em São Paulo, por exemplo, o custo do metro quadrado leva em conta a região em que o empreendimento está localizado, o fácil acesso a serviços de transporte e também o estado do imóvel. Tudo isso é analisado e é determinante na hora da decisão de comprar uma casa. Entretanto, um imóvel na faixa de R$ 200 mil na capital paulista é completamente diferente de um pelo mesmo preço no interior.
Por esses fatores, imóveis mais confortáveis, espaçosos e aconchegantes parecem ter se tornado uma necessidade durante a pandemia. O conceito de lar mudou para a grande maioria das famílias. Os objetos de desejo passaram a ser ambientes amplos, área verde e espaços de lazer, entre outros atributos, como citamos anteriormente. Neste cenário, nas cidades do interior paulista, por exemplo, foram observadas alterações no comportamento do consumidor no momento de locar ou comprar um imóvel. “As cidades que ficam num raio de até 100 quilômetros da Capital foram as que sentiram as principais mudanças”, comenta Frederico Marcondes César, vice-presidente do Interior do Secovi-SP.
Em meio a este cenário, a Scopel Empreendimentos mostrou sua força e, no conturbado ano de 2020, aprovou o número 200 em sua orgulhosa lista de empreendimentos aprovados e lançados: o Terraluz Residencial, em Cachoeira Paulista, que promete ser um dos mais modernos loteamentos da região, com 177 terrenos residenciais.
A marca consolida-se como um dos destaques do mercado de loteamentos brasileiro, por ter encontrado formas de trabalhar em cenários adversos, como é o exemplo da pandemia, desenvolvendo residenciais e bairros planejados, com infraestrutura completa para quem planeja construir sua casa.